Ex-vice presidente nacional do foro do brasil jovem, representou país em encontro de líderes jovens da américa

Em agosto de 2023, a então vice-presidente nacional do Foro do Brasil Jovem, Ana Belle Hallais Bonfim, representou o Brasil no Encontro Internacional da Juventude, promovido pelo Instituto Casla, em Montevidéu, Uruguai. O evento reuniu 23 jovens líderes de diversos países latino-americanos para troca de experiências, debates e formação política.

O Instituto Casla, responsável pela organização do encontro, é reconhecido por sua atuação no estudo e monitoramento dos Direitos Humanos na América Latina, com ênfase no fortalecimento da democracia, do Estado de Direito e do desenvolvimento social e institucional.

Ao longo de uma semana, os participantes discutiram temas como valores democráticos, Direitos Humanos, justiça e processos de transição, observação eleitoral e liderança. A programação também proporcionou encontros com personalidades políticas de destaque, como Beatriz Argimón, vice-presidente do Uruguai; María Corina Machado, candidata presidencial da Venezuela; e Marta Lucía Ramírez, ex-vice-presidente da Colômbia, além de parlamentares uruguaios.

Ana Belle participou representando a frente jovem do então recém-criado movimento pluripartidário Foro do Brasil, fundado pelo Padre Kelmon. Na época, a jovem destacou a responsabilidade de ser a primeira brasileira a integrar o encontro internacional promovido pelo Instituto Casla.

Entre as atividades do congresso, uma das mais impactantes foi a experiência de realidade virtual que simulava uma das prisões utilizadas para tortura de opositores na Venezuela. O ambiente foi desenvolvido por um sobrevivente da ditadura venezuelana, que, anos após ter sido preso e torturado, recriou digitalmente o espaço para denunciar as violações ali cometidas. O testemunho e a imersão ofereceram aos participantes um contato direto com relatos de vítimas, reforçando a gravidade da crise humanitária no país.

O episódio marcou profundamente a representante brasileira, que relatou ter compreendido de forma ainda mais intensa o sofrimento do povo venezuelano e a importância da defesa permanente dos direitos humanos e das liberdades individuais no continente.